Os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo atingiram, nesta semana, o menor nível desde a histórica crise hídrica de 2015. O Sistema Integrado Metropolitano (SIM), composto por sete mananciais, opera com apenas 39,6% da capacidade — um índice que acendeu o sinal de alerta entre especialistas e autoridades. A Sabesp, responsável pelo abastecimento, garante que não há risco de racionamento, mas reforça a necessidade de uso consciente da água.
Segundo a diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, Samanta Souza, o cenário atual é preocupante, mas diferente do vivido há dez anos. Em 2015, o nível chegou a 11,8%, e a infraestrutura era mais limitada. Desde então, obras como a conclusão do Sistema São Lourenço, a transferência do Jaguari para o Atibainha e a ampliação das estações do Guarapiranga e do sistema Rio Grande trouxeram maior capacidade e flexibilidade à rede.
Ainda assim, julho registrou apenas 27% da média histórica de chuvas, e agosto segue seco. A expectativa é que os índices melhorem com a chegada do período úmido, entre outubro e março. Até lá, a recomendação é clara: economizar. A Sabesp orienta medidas simples, como reduzir o tempo de banho, fechar a torneira ao ensaboar a louça e reaproveitar a água do chuveiro para limpeza. “Uma descarga leva seis litros de água. Se cada um economizar uma por dia, já é uma diferença enorme”, pontua Samanta.
A situação não exige pânico, mas pede atenção. A segurança hídrica depende de gestão pública, infraestrutura e, principalmente, da colaboração da população. Porque, no fim das contas, cada gota conta — e ninguém quer reviver os baldes e galões de 2015.
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