O UFC 319, realizado em Chicago no último sábado (16), entregou tudo o que prometia — e mais um pouco. Na luta principal, Khamzat Chimaev mostrou por que é considerado um dos atletas mais temidos do MMA atual. O russo naturalizado emiradense simplesmente anulou Dricus Du Plessis durante cinco rounds e conquistou o cinturão dos pesos-médios com uma performance que beirou o humilhante. Foram mais de 500 golpes significativos e quase 22 minutos de domínio no solo. O sul-africano, que vinha de vitórias sobre Sean Strickland e Israel Adesanya, não viu a cor das luvas.
A vitória de Chimaev por decisão unânime (50-44) foi tão avassaladora que já se fala em “maior surra da história do UFC”. E o novo campeão não perdeu tempo: já apontou Caio Borralho como possível próximo desafiante, destacando que o brasileiro conhece seu estilo de luta como poucos.
Falando em Brasil, a noite teve de tudo. Edson Barboza e Jéssica Bate-Estaca perderam por decisão unânime, em lutas onde a idade e a estratégia não ajudaram. Já Karine Silva venceu Dione Barbosa no duelo 100% brasileiro do peso-mosca, mesmo sob vaias da torcida americana.
Mas quem roubou a cena foi Carlos Prates. O meio-médio de Taubaté nocauteou Geoff Neal com uma cotovelada giratória no último segundo do primeiro round. O golpe foi tão plástico quanto eficaz, rendendo ao brasileiro o bônus de “Performance da Noite” — R$ 270 mil no bolso e vaga garantida no UFC Rio, dia 11 de outubro. Prates ainda desafiou Leon Edwards para o co-main event e mandou o recado: “Vou provar que posso ser campeão bebendo, fumando e indo pra festa”.
Com o cinturão dos médios em novas mãos, brasileiros em busca de redenção e o UFC Rio no horizonte, o mundo das lutas segue fervendo. E se depender de Carlos Prates, o show está só começando.
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