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Globo monta supertime e mira o topo do YouTube esportivo
Concorrência que lute — o GE TV vem com fome e reforços de peso.
Por Administrador
Publicado em 13/08/2025 17:05
Mídia

A Globo decidiu entrar de vez no jogo do conteúdo esportivo digital. E não é com qualquer elenco. A emissora carioca fez uma verdadeira limpa nos concorrentes e contratou dois dos nomes mais reconhecíveis da mídia esportiva atual: a jornalista Mariana Spinelli, ex-ESPN, e o narrador Jorge Iggor, ex-TNT Sports. Ambos deixam suas antigas casas para integrar o novo projeto da Globo no YouTube, o GE TV.

Mariana Spinelli, que começou como estagiária na ESPN em 2017 e virou apresentadora do SportsCenter em 2021, também se destacou como comentarista de futebol feminino e foi a mais jovem a comandar o tradicional prêmio Bola de Prata. Já Jorge Iggor era a principal voz da TNT Sports, com passagens marcantes por transmissões da Champions League e do Paulistão. Ele estava na emissora desde os tempos do Esporte Interativo, em 2007.

O GE TV é a nova aposta da Globo para disputar espaço com canais como a Cazé TV, de Casimiro Miguel. A proposta é clara: linguagem informal, conteúdo multiplataforma, transmissões ao vivo e presença digital forte. A emissora quer atingir o público jovem que consome futebol fora da TV tradicional — e para isso, está apostando em nomes com credibilidade e engajamento.

Segundo apuração da Folha e confirmação do Estadão, o projeto não deve contar com profissionais da TV aberta ou do SporTV, salvo raras exceções. A ideia é formar um time com influenciadores, jornalistas do portal ge.globo e nomes que já têm forte presença nas redes sociais. Mariana e Jorge se encaixam perfeitamente nesse perfil.

Nem toda revolução é feita de promessas

A movimentação da Globo reacende o debate sobre o futuro da mídia esportiva no Brasil. Enquanto alguns projetos digitais crescem com base em carisma e informalidade, a emissora aposta em estrutura, investimento e nomes consagrados. Mas será que isso basta?

Especialistas como Rodrigo Mattos, colunista do UOL, apontam que o sucesso dependerá da capacidade de adaptação. “Não adianta só migrar para o digital. É preciso entender a linguagem, o tempo e o comportamento do público. O futebol mudou, e a forma de contar suas histórias também.”

No fim das contas, o GE TV chega com força, mas terá que provar que não é só uma resposta ao sucesso alheio. A Globo quer liderar — e está montando um elenco para isso. Resta saber se o jogo será jogado com a mesma intensidade que a contratação dos reforços.

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