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Ultrafarma na mira: fundador é preso em operação do MP
Quando o remédio é amargo demais até para quem vende
Por Administrador
Publicado em 12/08/2025 14:36 • Atualizado 12/08/2025 15:00
Geral

O empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso em São Paulo nesta terça-feira (12) como parte da Operação Ícaro, conduzida pelo Ministério Público do Estado. A ação investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, que teriam favorecido empresas do varejo em troca de vantagens indevidas.

Segundo o MP, Sidney é um dos três alvos de mandados de prisão temporária. A suspeita é de que ele tenha se beneficiado de manipulações em processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários. Um fiscal de tributos também foi preso — e, segundo as investigações, teria recebido mais de R$ 1 bilhão em propina por meio de uma empresa registrada no nome da própria mãe.

A operação também revelou conexões com organizações sociais, como a Associação Metropolitana de Gestão (AMG), que recebeu mais de R$ 300 milhões de municípios paulistas entre 2019 e 2021. Parte desses recursos teria sido desviada para empresas ligadas aos mesmos controladores da AMG, ampliando o alcance do esquema.

Além disso, a Ultrafarma enfrenta críticas recentes por falhas na entrega de medicamentos, atribuídas a mudanças em seu sistema logístico. A empresa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a prisão de seu fundador, e a defesa de Sidney Oliveira segue em silêncio.

A Operação Ícaro segue em andamento, e novas atualizações devem surgir nas próximas horas. Enquanto isso, o caso levanta questões sobre a relação entre grandes empresas e órgãos públicos — e sobre os limites éticos que alguns estão dispostos a ultrapassar.

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