Em meio a um cenário político digno de novela — com plenário ocupado, protestos contra prisão domiciliar de ex-presidente e ameaças de impeachment — o Senado Federal aprovou, enfim, o Projeto de Lei 2.692/2025. A proposta garante isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 3.036 mensais. A votação foi simbólica, sem registro nominal, e durou menos que um café coado: cerca de 20 minutos.
A medida substitui a Medida Provisória 1.294/2025, que estava prestes a perder a validade. Sem essa aprovação, milhões de brasileiros poderiam voltar a ser tributados injustamente, mesmo ganhando pouco. Agora, o texto segue para sanção presidencial e passa a valer para os rendimentos Em meio a um cenário político digno de novela — com plenário ocupado, protestos contra prisão domiciliar de ex-presidente e ameaças de impeachment — o Senado Federal aprovou, enfim, o Projeto de Lei 2.692/2025. A proposta garante isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 3.036 mensais. A votação foi simbólica, sem registro nominal, e durou menos que um café coado: cerca de 20 minutos.
A medida substitui a Medida Provisória 1.294/2025, que estava prestes a perder a validade. Sem essa aprovação, milhões de brasileiros poderiam voltar a ser tributados injustamente, mesmo ganhando pouco. Agora, o texto segue para sanção presidencial e passa a valer para os rendimentos de 2025 — refletindo nas declarações de IR que serão entregues em 2026.
O projeto é de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE) e foi relatado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. Ambos destacaram o caráter social da proposta, que busca corrigir a defasagem histórica da tabela do IR. Afinal, com o aumento do salário mínimo, muitos trabalhadores passaram a ser tributados mesmo sem ter renda suficiente para arcar com o imposto.
Mas nem tudo são flores. A renúncia fiscal estimada é de R$ 3,3 bilhões em 2025, podendo chegar a R$ 5,73 bilhões em 2027. E enquanto o Senado aprova essa versão mais “modesta”, a Câmara ainda discute um projeto mais ambicioso, que pretende isentar quem ganha até R$ 5 mil mensais. Ou seja, o alívio é real — mas parcial.
A aprovação também escancara o jogo político por trás das pautas populares. A oposição, que havia ocupado o plenário em protesto, desobstruiu o espaço justamente para permitir a votação de um projeto que seria impopular barrar. Estratégia ou rendição? Fica a dúvida.
No fim das contas, o brasileiro que vive com até dois salários mínimos pode respirar um pouco mais aliviado. Mas o cenário fiscal e político mostra que, por trás de cada “boa notícia”, há sempre um cálculo — e nem sempre é o da calculadora.
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