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Gabriel Bortoleto: O Brasil volta a acelerar na Fórmula 1
Quando um sexto lugar vale mais que muito pódio por aí
Por Administrador
Publicado em 04/08/2025 09:02
Automobilismo

O domingo de 3 de agosto de 2025 entrou para a história do automobilismo brasileiro. Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, terminou o GP da Hungria na sexta colocação e quebrou um jejum de oito anos sem um brasileiro entre os seis primeiros colocados da Fórmula 1. Aos 20 anos e nove meses, ele se tornou o piloto brasileiro mais jovem a alcançar essa marca — superando Felipe Massa, que havia conseguido um sexto lugar em 2002, no GP da Malásia, aos 20 anos e 10 meses.

A corrida em Hungaroring foi marcada por estratégias ousadas e disputas intensas. Bortoleto largou em sétimo, ultrapassou Lance Stroll logo na primeira volta e manteve a sexta posição até a bandeirada final. Cercado por campeões mundiais como Fernando Alonso e Max Verstappen, o brasileiro mostrou maturidade, consistência e frieza — atributos raros em estreantes da categoria.

Com o resultado, Bortoleto somou mais 8 pontos no campeonato, chegando a 14 e ocupando a 17ª posição na classificação geral. Mais do que números, o desempenho representa um novo capítulo para o Brasil na elite do automobilismo. Desde a saída de Felipe Massa, o país vinha sem protagonismo na F1. Agora, com Bortoleto pontuando em três etapas consecutivas — Áustria, Bélgica e Hungria — a esperança volta a acelerar.

O feito também rendeu elogios de peso. Fernando Alonso, bicampeão mundial e mentor de Bortoleto, declarou que o brasileiro é “o melhor novato desta geração” e reforçou que, se tivesse outra nacionalidade, estaria estampado em todas as manchetes internacionais. A declaração eleva ainda mais o impacto da conquista e a expectativa de que o jovem possa ir além.

Sem dúvida, nesta temporada o que mais importa para Gabriel Bortoleto é mergulhar de cabeça na engrenagem complexa da Fórmula 1 — entender os bastidores, a dinâmica entre equipes, as demandas técnicas e o estilo de cada circuito. Resultados imediatos podem chamar atenção, mas o verdadeiro ganho está na assimilação do ambiente e na construção de experiência sólida. Adaptar-se às pistas, lidar com a pressão e aprender a extrair o máximo do carro em condições variáveis será o alicerce para desempenhos consistentes no futuro. Pressa não combina com evolução, e essa fase é justamente para consolidar fundamentos que farão a diferença quando ele estiver disputando posições mais altas.

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