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NFL e ESPN: Quando o jogo ultrapassa o campo
Porque dominar o placar já não basta — agora é hora de dominar a mídia
Por Administrador
Publicado em 28/07/2025 11:43
Esportes

A NFL está prestes a marcar um touchdown fora dos gramados. A liga negocia a aquisição de até 10% de participação na ESPN, em um acordo que pode transformar o cenário da mídia esportiva global. Mais do que uma transação financeira, trata-se de uma jogada estratégica que une conteúdo e distribuição sob o mesmo capacete.

Segundo informações divulgadas, a ESPN assumiria o controle da NFL Network e da NFL RedZone, canais oficiais da liga, fortalecendo seu portfólio e preparando terreno para o lançamento de um novo serviço de streaming direto ao consumidor. A expectativa é que esse novo produto seja oferecido por cerca de US$ 29,99 mensais, ampliando o alcance da NFL e consolidando a ESPN como central de conteúdo esportivo premium.

O acordo, no entanto, não inclui toda a NFL Media — que também abrange o NFL Films, NFL.com, o aplicativo oficial e a plataforma NFL+. Ainda assim, abre espaço para futuras colaborações e reforça a tendência de ligas esportivas se tornarem coprodutoras da própria narrativa.

Em um mercado cada vez mais fragmentado, onde audiência e relevância caminham lado a lado, a NFL parece ter entendido que não basta ser conteúdo — é preciso controlar o canal que o distribui. A jogada é ousada, irônica e sintomática de um novo modelo de negócios, onde o espetáculo e o microfone pertencem à mesma entidade.

Se confirmada, essa parceria pode inaugurar uma nova era no consumo de esportes, onde o controle da transmissão se torna tão valioso quanto o espetáculo em si. Afinal, no jogo da mídia, quem detém o sinal também dita o ritmo da torcida.

 

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Com informações de Times Brasil, Máquina do Esporte e Investing.com

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